sábado, 2 de maio de 2015

20 anos de Internet no Brasil

Olá meus caros !
para quem beira próximo a minha idade, não precisando dize esta.... em questão ! Sabe muito bem que a loga data , havia aquele modens USRobotics,  Trellis , 3com entre outros que faziam nós nos conectarmos em alguma BBS para quem não lembra dessa sigla não saberá o que estou falando ...
BBS espécie de antecessor dos ISP  ( Internet Service Provider )  ou seja.... antes de acessar a Internet já tínhamos uma espécie de provedor de acesso onde lá haviam várias coisa.... jogos, bate papo etc.
Enfim com conexões com 7kbps reais com modems de 14.400 28.800  e até 33.600 e os 52K´s que usávamos para acessar a Internet.
Como dizia " Era uma carroça "  mas deixa a gente nervoso pela lentidão e feliz pelo conteúdo de acesso. Uma coisa compensando a outra...
Para quem lembrar... segue seção nostalgia :






modem este ai acima é o famoso  VOIP , pois podiamos ligar com o uso de microfone e caixas de som nas entradas e saidas dele !Vejam os plugs

e quem lembrar destes siteS :




abraços a todos e boa semana
segue link relacionado !

At Marcelo
http://temas.folha.uol.com.br/20-anos-da-internet/o-inicio/do-dial-up-ao-4g.shtml

20 ANOS DE INTERNET.BR

Bem-vindo a 1º de maio de 1995. Você não entrou no Facebook nem viu mensagens no WhatsApp ou tirou dúvidas no Google. Nada disso é possível, já que esses serviços só serão lançados ao longo dos próximos 20 anos. Mas já dá para, ao menos, acessar a internet e mandar um e-mail.
Naquele dia, começou a ser oferecida no Brasil a conexão comercial à rede mundial de computadores, abrindo para pessoas comuns as possibilidades já disponíveis para acadêmicos e pesquisadores.
Nesta página, com formato inspirado no desenho do site que a Folha viria a lançar dois meses depois, em julho de 1995, você vai conhecer os pioneiros da rede no Brasil e saber como os internautas mudaram nessas duas décadas.
O INÍCIO

Do dial-up ao 4G

REGISTRO - Editorial publicado pela Folha no dia 1º de maio de 1995
YURI GONZAGA
DE SÃO PAULO
Antes de existir internet, existia o silêncio.
Essa adaptação dos versos da canção de Arnaldo Antunes é verdadeira em muitas das frentes mais importantes da nossa comunicação hoje, tanto on-line quanto off-line.
Não se ouviu falar em WhatsApp antes de 2009, de Facebook antes de 2004 e de Google antes de 1998.
E nesta sexta-feira (1º), faz exatos 20 anos que uma conexão à rede mundial de computadores --bem vagarosa, vale dizer-- foi oferecida comercialmente pela primeira vez no Brasil."Depois de muita polêmica com o Ministério da Ciência e Tecnologia, a Embratel inaugura hoje o acesso comercial à internet, maior rede de comunicações por computador do mundo", informava reportagem da Folha naquele dia.
À época, 250 consumidores foram selecionados entre cerca de 15 mil candidatos pela Embratel para testar a tecnologia. Hoje, há mais de 100 milhões de usuários, segundo as estatísticas mais conservadoras.Em 9 de julho de 1995, dois meses depois da chegada da internet brasileira ao público em geral, a Folha pôs on-line suas primeiras notícias, em uma parceria da Agência Folha com a Redação do jornal impresso intitulada a princípioFolha Web.
ESTRUTURA
A internet já havia sido experimentada dentro da comunidade acadêmica e também entre funcionários de alguns órgãos do governo. Outras tecnologias de comunicação entre computadores, como a Bitnet, também haviam sido experimentadas. "O problema da internet em relação às outras é que é uma rede interativa", diz Demi Getschko, presidente do CGI (Comitê Gestor da Internet), órgão responsável pelo registro de websites que terminam em ".br" que foi fundado também em maio daquele ano.
O problema, explica, é que a característica velocidade dessa tecnologia gerava demanda superior à então comportada pelos fios telefônicos de cobre.
"Então houve uma corrida para expandir as linhas, e isso era antes da web [um dos protocolos de troca de dados da internet, que é usado pelos sites e navegadores]. Quando apareceu a web, então, falaram 'agora é que vai atolar de vez'."
LENTIDÃO
O limite das conexões discadas, também conhecidas pelo seu nome em inglês, dial-up, era de 56 kbps, suficiente para baixar uma imagem de 100 kbytes em 14 segundos; uma canção de 5 Mbytes em 12 minutos; e um filme de 700 Mbytes em um dia e quatro horas. Pagando por minuto.
"Você entrava num site e um banner [anúncio superior] começava a carregar. Dava tempo de ir tomar banho, pegar um café, voltar e ainda não tinha aparecido", lembra Getschko, pouco saudoso. Houve gargalos --e pode-se argumentar que ainda há--, mas também vieram investimentos, a fibra ótica, a exploração econômica da rede, a telefonia móvel.
Muitos fatores conspiraram para que o Brasil se tornasse um país de conectados --não completamente, e muito menos livre de problemas nesse processo. A conexão média no Brasil hoje é de 3 Mbps, segundo o relatório do último trimestre do ano passado da Akamai, o mais completo sobre infraestrutura de internet global. Essa velocidade é 54 vezes superior à máxima de 1995, mas só suficiente para deixar o país na 89ª colocação no ranking das redes mais velozes.
padrão 4G, que chega a velocidades centenas de vezes superiores às da conexão discada e maiores até que a banda larga residencial, só que sem usar cabos, já é representativo no país, com 7,8 milhões de linhas ativas em janeiro último, segundo a Anatel --mas só 2,8% do total.
Este especial on-line conta capítulos dessa tortuosa narrativa e a trajetória de alguns dos principais personagens dos primórdios da internet brasileira. Continue conectado.
Você entrava num site e um banner começava a carregar. Dava tempo de ir tomar banho, pegar um café, voltar e ainda não tinha aparecido


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