Ontem um aluno me perguntou dai compartilho
segue sobre redes sem fio
fonte : http://www.tecmundo.com.br/wi-fi/23964-wi-fi-802-11ac-as-redes-sem-fio-de-alta-velocidade-vem-ai.htm
Novo padrão AC
http://www.tecmundo.com.br/wi-fi/23964-wi-fi-802-11ac-as-redes-sem-fio-de-alta-velocidade-vem-ai.htm
http://youtu.be/ACWrtAKkloI
Wi-Fi 802.11ac: as redes sem fio de alta velocidade vêm aí
Há
quinze anos, surgiu o primeiro esboço do que seria uma conexão de rede
sem fio. De lá para cá, passamos por diversas modificações de padrão.
Mudanças de velocidade, ampliação no alcance do sinal e melhorias em
segurança foram algumas das principais novidades que tornaram as
tecnologias Wi-Fi tão populares e essenciais.
Hoje, o padrão
802.11n
impera na grande maioria dos dispositivos. Mas claro que não paramos no
tempo, fato comprovado pelo lançamento dos primeiros dispositivos com a
tecnologia 802.11ac. São as redes Gigabit que agora ganham a liberdade
do wireless. Neste artigo, vamos explorar as principais mudanças que a
quinta geração sem fio vai oferecer.
Aumento substancial em velocidade
Como em toda mudança de padrão, a primeira alteração diz respeito à taxa de transferência. Segundo informação da
Netgear,
a nova tecnologia wireless garante “velocidade” de até 1.300 Mbps na
frequência de 5 GHz, ou seja, mais do que o dobro da atual especificação
que garante produtos operando a até 600 Mbps.
As
redes Wi-Fi capacitadas para trabalhar com o padrão 802.11ac não operam
na frequência de 2,4 GHz. Contudo, os dispositivos com a nova
tecnologia são compatíveis com redes 802.11n, possibilitando
transferências de dados de até 450 Mbps.
Com tais melhorias, os
novos aparelhos roteadores e receptores podem trocar dados para a
transmissão de vídeos em Full HD e com tecnologia 3D. Segundo o site da
Netgear,
os primeiros aparelhos com a nova especificação podem realizar
múltiplas conexões de alta velocidade para transferir esse tipo de
conteúdo.
Sinal amplificado e inteligente
As fabricantes
que já anunciaram roteadores com o novo padrão garantem que um dos
principais diferenciais da tecnologia é o alcance do sinal. Em teoria,
os novos aparelhos podem realizar transmissões para computadores ou
outros aparelhos que estejam a até 200 metros de distância. Veja um
gráfico proposto pelo site
5G Wi-Fi que compara as velocidades e os alcances dos padrões:
Todavia, o destaque não é a cobertura do sinal, mas a qualidade com que ele é transmitido. Segundo a informação do site
5G Wi-Fi,
uma pessoa que esteja a 30 metros distância do roteador receberá dados
da mesma forma que alguém que esteja próximo ao aparelho transmissor.
Além
disso, o padrão 802.11ac tem uma forma de transmissão inteligente. Em
vez de propagar as ondas de modo uniforme para todas as direções, os
roteadores wireless reforçam o sinal para os locais onde há computadores
conectados. É a tecnologia Beamforming, desenvolvida pela
Wavion, que garante comunicação direta entre os dispositivos da rede.
Vale
lembrar ainda que a nova especificação deve reduzir os problemas de
pontos mortos, ou seja, locais que antes não recebiam sinal devido ao
grande número de barreiras, agora, podem servir como lugares para acesso
à web. Não há muitos detalhes quanto ao funcionamento nesse aspecto,
mas tudo indica que o reforço de sinal será responsável pela melhoria.
A evolução do padrão
Quando
consultamos os sites da Buffalo Tech, da Netgear, da D-Link e da
Belkin, encontramos informações sobre suporte total para transmissão a
1,3 Gbps. Portanto, não deve haver nada de Draft (compatibilidade
razoável com a especificação) no lançamento.
Os primeiros roteadores compatíveis com a especificação 802.11ac devem chegar ainda este ano. A
Netgear,
por exemplo, promete que o roteador R6300 vai ser lançado até o fim de
maio. Contudo, assim como ocorreu em ocasiões anteriores, os primeiros
dispositivos podem não oferecer todos os recursos prometidos ou oferecer
redução de qualidade do sinal.
Quanto
aos preços, não há como esperar dispositivos de baixo custo. O modelo
da Netgear, citado acima, chega às prateleiras custando US$ 199,99.
Outros aparelhos devem seguir a mesma faixa de preço. Por ora, não há
previsões de lançamento no Brasil.
O upgrade é válido?
Como
o novo padrão ainda não está disponível, não é simples definir se a
aquisição da nova tecnologia é algo necessário. Todavia, considerando os
recursos oferecidos, podemos dizer que um upgrade às pressas pode ser
uma péssima jogada.
Ainda que os roteadores 802.11ac ampliem a
qualidade do sinal, a velocidade e eliminem alguns defeitos, a
velocidade oferecida não oferece benefícios concretos, visto que a
internet brasileira opera com velocidades bem abaixo do que os novos
roteadores conseguem transmitir.
Além
disso, é preciso considerar que somente os aparelhos que vão surgir no
segundo semestre serão compatíveis com a nova especificação. Portanto,
de nada adianta investir desesperadamente em uma tecnologia que pode não
trazer benefícios imediatos. De qualquer forma, vale ficar de olho nos
testes e na evolução de mercado para compras futuras.
Carlos E. Morimoto criou 21/jan/2008 às 12h12
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Em seguida temos as antenas direcionais,
que além de concentrarem o sinal na vertical, concentram-no também na
horizontal, fazendo com que, em vez de um ângulo de 360 graus, o sinal
seja concentrado em um ângulo de 90 graus ou menos.
As primeiras em ordem hierárquica são as antenas setoriais,
que concentram o sinal em um ângulo de aproximadamente 90 graus, ou
seja, um quarto de um círculo completo. Se instaladas no canto de um
galpão ou cômodo, elas distribuem o sinal em todo o ambiente, deixando
pouco sinal vazar no outro sentido. A maioria das antenas setoriais
trabalham com ganho de 12 a 17 dBi. Embora no papel a diferença possa
parecer pequena, uma antena de 17 dBi trabalha com uma potência de
transmissão pouco mais de 3 vezes maior que uma de 12 dBi.
Duas variações das antenas setoriais são as patch antennas (antenas de painel) e as round patch antennas (antenas circulares).
As patch antennas são antenas quadradas,
que contêm internamente uma folha de metal. Elas trabalham com um ângulo
de cobertura mais aberto do que as antenas setoriais, mas em
compensação oferecem menos ganho, servindo como uma espécie de
meio-termo entre elas e as antenas ominidirecionais:
As antenas round patch seguem o mesmo
princípio, mas são redondas. Devido a isso, elas são muitas vezes
instadas no teto (como se fosse um soquete de lâmpada) de forma a
irradiar o sinal igualmente por todo o cômodo.
Em seguida temos as antenas yagi,
que oferecem um ganho ainda maior, mas em compensação são capazes de
cobrir apenas uma pequena área, para a qual são diretamente apontadas
(normalmente em um raio de 24 x 30 graus, ou mais estreito). Você pode
imaginar que uma antena yagi emite o sinal em um ângulo similar ao de um
cone, resultando em um padrão de transmissão similar ao do diagrama
abaixo:
O foco concentrado resulta em um ganho
muito maior do que o das antenas setoriais. A maior parte das antenas
yagi à venda oferecem ganho de 14 a 19 dBi, mas não é incomum ver
antenas com até 24 dBi.
Estas antenas são úteis para cobrir
alguma área específica, longe do ponto de acesso, ou interligar duas
redes distantes. Usando duas antenas yagi de alto ganho é possível criar
links de até 25 km, o que é mais de 150 vezes o alcance inicial.
Para melhores resultados, uma antena deve
ficar apontada exatamente para a outra, cada uma no topo de um prédio
ou morro, de forma que não exista nenhum obstáculo entre as duas. Em
instalações profissionais é usado um laser para fazer um ajuste fino no
final da instalação, "mirando" as duas antenas:
As yagi são também o melhor tipo de
antena a usar quando é preciso concentrar o sinal para "furar" um
obstáculo entre as duas redes, como, por exemplo, um prédio bem no meio
do caminho. Nestes casos a distância atingida será sempre mais curta,
naturalmente.
Uma solução muito adotada nestes casos é
usar um repetidor instalado em um ponto intermediário, permitindo que o
sinal desvie do obstáculo. Existem até mesmo pontos de acesso
extremamente robustos, desenvolvidos para uso industrial, que além de um
gabinete reforçado utilizam placas solares e baterias, que permitem a
eles funcionar de forma inteiramente autônoma:
A maioria das antenas yagi é coberta por
um "tubo", que protege a antena das intempéries e melhora o aspecto
visual, mas a antena propriamente dita tem um formato de espinha de
peixe. É justamente este formato que permite que o sinal seja tão
concentrado:
As antenas feitas com tubos de batatas
Pringles seguem o conceito de funil defletor e se comportam justamente
como um tipo de antena yagi de baixo ganho.
Outra dica é que, no caso dos pontos de
acesso 801.11b/g com duas antenas, você pode usar uma antena
convencional em uma das saídas (para manter o sinal em um raio circular,
atendendo aos micros próximos) e usar uma antena yagi na outra, de
forma a melhorar a cobertura em algum ponto cego, ou para atender um
cliente distante do ponto de acesso. Na verdade, o ponto de acesso
transmite o mesmo sinal usando ambas as antenas, simplesmente
selecionando a que oferece um sinal de melhor qualidade com relação a
cada cliente.
Esta técnica é chamada de "antenna
diversity" (variação de antenas) e melhora a qualidade da recepção,
prevenindo o aparecimento de pontos cegos. Entretanto, como a segunda
antena não é obrigatória, cada vez mais fabricantes optam por produzir
pontos de acesso com uma única antena, de forma a cortar custos.
Os pontos de acesso 802.11n, por sua vez,
utilizam o MIMO, um sistema mais sofisticado, onde cada uma das antenas
transmite um sinal independente e o ponto de acesso se encarrega de
remontar o sinal original combinando os sinais, além de levar em conta
fatores como a reflexão do sinal por paredes e outros objetos. O uso do
MIMO é um dos principais fatores que permite que os produtos 802.11n
ofereçam uma taxa de transmissão e alcance maiores que os 802.11g.
Embora (no 802.11n) todas as antenas
sejam usadas simultaneamente, o ponto de acesso é capaz de operar com
apenas duas ou mesmo com uma única antena, mas nesse caso a velocidade
de transmissão é reduzida, de forma que a idéia de substituir uma das
antenas por uma antena direcional não funciona tão bem em redes 802.11n.
Continuando, temos as antenas parabólicas,
que também captam o sinal em apenas uma direção, de forma ainda mais
concentrada que as yagi, permitindo que sejam atingidas distâncias ainda
maiores. A maioria das antenas parabólicas destinadas a redes WI-FI
utilizam uma grelha metálica no lugar de um disco sólido, o que reduz o
custo e evita que a antena seja balançada pelo vento, saindo de sua
posição ideal. Por causa disso, elas são também chamadas de antenas de
grelha, ou grid antennas, em inglês.
A maioria das miniparabólicas disponíveis
no mercado oferecem ganhos de 22 a 24 dBi, mas pesquisando é possível
encontrar antenas com ganhos ainda maiores. Para uso profissional,
existe também a opção de usar antenas parabólicas com refletor sólido,
que oferecem ganhos de até 32 dBi. Entretanto, devido ao alto ganho, é
muito difícil usar uma (legalmente) sem obter a licença apropriada junto
à Anatel (veja mais detalhes sobre essa questão da legislação a
seguir).
Usar uma antena de maior ganho aumenta
tanto a capacidade de transmissão quanto de recepção do ponto de acesso,
permitindo tanto que o sinal transmitido se propague por uma distância
maior quanto que ele seja capaz de captar o sinal fraco de clientes
distantes, desde que eles sejam instalados dentro do foco da antena (que
se torna cada vez mais estreito conforme aumenta o ganho).
Ao criar links de longa distância, é
necessário usar antenas de alto ganho tanto no ponto de acesso quanto no
cliente, o que soma o ganho das duas antenas, aumentando
exponencialmente o alcance. Em situações ideais, é possível criar links
com 25 ou até mesmo 30 km, combinando duas antenas de alto ganho,
perfeitamente alinhadas.
Uma curiosidade é que alguns fabricantes
estão passando também a incorporar placas wireless USB às antenas, de
forma a torná-las mais atrativas, permitindo que você instale a placa
com a antena diretamente em uma porta USB disponível, sem precisar se
preocupar com pigtails e conectores. Como os adaptadores wireless USB
estão cada vez mais baratos, isso tende a se tornar mais comum.